Pelo menos R$ 12 mil foram roubados da casa paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Roque, em Águas da Prata (SP), na noite de domingo (14). O dinheiro era de doações e de uma festa em prol das igrejas Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida.
A Polícia Civil de Poços de Caldas (MG) investiga o caso e por enquanto ninguém foi preso.
 
Criminoso sabia de dinheiro:
O padre Lucas Rodrigo Rici voltava de um batizado quando percebeu que as fechaduras das portas da varanda e da cozinha da casa tinham sido arrombadas.
Foram levadas a TV de 40 polegadas e a sacola de dinheiro que estava em um canto do quarto. O valor seria depositado nesta segunda-feira (15) e era soma de R$ 4 mil do dízimo, coletado durante as missas, e mais R$ 8 mil da festa de Santa Cruz, realizada no sábado (13). O padre acredita que o criminoso sabia que o dinheiro estava na casa.
"Moro há duas semanas na casa e ainda não tem sistema de segurança. A partir de hoje estamos providenciando para tentar impedir o que ocorreu na noite de ontem", disse Rici.

Frustração após festa:
A festa de Santa Cruz foi realizada na igreja Santa Cruz, no distrito de São Roque da Fartura. O dinheiro roubado foi das vendas nas barracas, principalmente alimentos doados pela comunidade e preparado por voluntários.
"Desde a pessoa que doou a prenda até dos festeiros e da gente que correu atrás, de estar buscando a prenda para a festa acontecer. A gente se sente roubado também. Nosso esforço foi em vão", lamentou a coordenadora da comunidade da igreja Santa Cruz, Elisandra Silvantos.

O dinheiro seria usado na construção de banheiros no salão de festas da igreja de Santa Cruz e também para continuar a obra da nova casa paroquial. A construção fica ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, no bairro Marco Divisório, na divisa de Minas e São Paulo.
A comunidade é formada por fiéis das dioceses da cidade mineira de Guaxupé e de São João da Boa Vista. "Ficamos muito tristes por acontecer isso, porque a gente faz um trabalho com dificuldade. Agora a gente tem que marcar outros movimentos e ver se arrecada mais", afirmou a coordenadora da comunidade da Igreja Matriz, Lúcia Gerts.