Era por volta de 1h da madrugada do dia 18 de janeiro, segunda feira, no bairro Jardim Varam no Espírito Santo do Pinhal quando o filho recebeu uma ligação da própria mãe informando que acabara de matar seu marido (José Carlos da Silva, conhecido como Pelezinho, 55 anos), pai do filho para quem telefonara.


Como o filho não residia com os pais, dirigiu-se à casa paterna e, lá chegando, deparou-se o corpo morto do próprio pai, deitado no sofá, com pancadas na cabeça. Sobre a mesa da cozinha, um bilhete da mãe: -Eu matei eu não bebo pinga, foi só pra criar coragem-.


Chamada a polícia militar acabou prendendo a mulher no fundo de uma casa que há pouco passou por reformas. Presa, apenas confessou haver desferido golpes com o soquete de obra contra a cabeça do marido, matando-o. E disse: -ele não prestava-, recebendo voz de prisão, encontrando-se atualmente presa na cadeia pública de São João da Boa Vista, à disposição da Justiça.


A ocorrência foi atendida pelos Policiais Militares Cabo Claudemir de Medeiros Sobrinho de Luiz e Soldado Carlos Cesar de Paulo. Atuou o delegado de polícia Dr. Jorge Luis Ciacco Mazzi.


Na imagem, a arma do crime, confeccionada com uma lata de tinta cheia de concreto e um cabo metálico.
 
 
A matéria é do site http://www.jornaldemocrata.com.br/leia.php?cont_id701
 
 
Homicídio doloso qualificado.?
 
Na madrugada de ontem, dia 18, a equipe policial de Espírito Santo do Pinhal foi acionada via COPOM e foram até uma residência no Jardim Varam. No local dos fatos, o solicitante disse ter recebido uma ligação de sua mãe a qual lhe informou que havia matado seu pai e que ele estava ensanguentado e deitado. No local em contato com uma testemunha de 28 anos, esta informou que não mora na residência e que devido tal ligação se deslocou até o local, vindo a encontrar realmente seu pai morto deitado no sofá, aparentando ter tomado pancadas na cabeça e que sua mãe deixou uma carta sobre a mesa da cozinha com os seguintes dizeres &ldquoEu matei eu não bebo pinga, foi só pra criar coragem&rdquo. Diante dos fatos a equipe adentrou à residência onde de fato a cena narrada pela testemunha foi confirmada. No local compareceu a equipe do Corpo de Bombeiros e SAMU onde foi constatado o óbito. O local foi preservado uma vez que a autora saiu com destino ignorado. No bairro Vila São Pedro, mais precisamente pela Rua São Vicente, os policiais em patrulhamento, avistaram um transeunte pela via sendo-lhe perguntado se tinha visto uma mulher e o mesmo informou que sim, porém, já fazia certo tempo, motivo este que foi observado que na altura do número 230, havia uma casa desabitada com sinais de reforma bem como, o portão apresentava sinais de arrombamento, dando a entender que alguém veio a danificá-lo, no intuito de adentrar no imóvel. Equipes decidiram ingressar na residência e na vistoria lograram êxito em localizar a autora, que estava no fundo da construção. Indagada sobre o ocorrido, veio a confirmar que matou seu marido com uso de um soquete de obra, pois ele não prestava. Ela recebeu voz de prisão pela prática do crime de homicídio. Após o trabalho da perícia no local do crime e retirada do corpo pela funerária, a ocorrência foi encaminhada até o plantão policial de São João da Boa Vista onde foi dado ciência para a escrivã Helen que retransmitiu ao delegado de plantão, Dr. Jorge Luis Ciacco Mazzi, que elaborou o boletim de homicídio e ratificou a voz de prisão dada anteriormente pelos policiais, bem como, apreendeu o objeto (soquete) e o bilhete em auto próprio, encaminhando a autora a cadeia pública de São João da Boa Vista onde esta ficou a disposição da justiça?