São João da Boa Vista celebra os 115 anos de Pagu


Na noite de 14 de junho, a Estação das Artes, em São João da Boa Vista, foi palco de uma homenagem emocionante à escritora, jornalista e militante política Patrícia Galvão, a inesquecível Pagu. O evento, que celebrou os 115 anos de nascimento da autora, contou com a exibição do documentário Pagu, a Moleca Impossível e uma mesa-redonda com convidados que discutiram sua trajetória marcante na cultura e na política brasileiras. Estiveram presentes Carmen Lia Romano, presidente da Academia de Letras de São João da Boa Vista Maria Célia Marcondes, acadêmica Paschoal Neto, roteiro e direção do Documentário pela UNIFAE Hugo Maciel, produção e edição do documentário pela Unifae e, ainda, a Diretora Municipal de Cultura, Lucelena Maia mediadora da conversa.
A produção do Documentário é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de São João, com realização do Departamento de Cultura, em parceria com a Academia de Letras de São João da Boa Vista, com a Universidade Santa Cecília (Unisanta), e o Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (Unifae). O Documentário não pretendeu aprofundar-se nas obras de Pagu, mas apresentá-la por ela mesma, nos seus corajosos 52 anos de vida. Nascida em 1910, em São João da Boa Vista, Patrícia Rehder Galvão fez-se intensa e revolucionária, uma das figuras instigantes do modernismo paulista e mulher ícone do feminismo brasileiro.
O evento oportunizou mostrar a potência intelectual e artística de Pagu, que ainda hoje inspira gerações por sua coragem e pensamento à frente do tempo, mas principalmente revelou essa militante do ideal que sofreu dores físicas e mentais, por ser uma personagem com muitos roteiros. Ela foi jornalista, militante política, escritora, tradutora, desenhista e diretora de teatro&rdquo, afirmou a diretora de Cultura de São João da Boa Vista, Lucelena Maia. Celebrar Pagu é reconhecer o papel transformador da mulher na história e reafirmar nosso compromisso com a memória e a valorização da cultura local.
 
Durante a mesa-redonda, convidados debateram aspectos da obra e do engajamento político de Pagu, ressaltando sua atuação pioneira nos campos da literatura, do jornalismo e da militância de esquerda no Brasil do século XX.
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