Empresario Rafinha Banana é preso em Poços de Caldas





O empresário paraibano Rafael Silva Cavalcanti, de 35 anos, conhecido como Rafinha Banana, foi preso nesta sexta-feira (1º), em Poços de Caldas, Minas Gerais. Ele éapontado como o mandante do assassinato de seu ex-sócio, Valdenilson Dantas de Oliveira, com quem mantinha uma sociedade em uma plataforma de apostas online, sediada em São Bento, no Sertão da Paraíba.
O crime ocorreu em outubro de 2024 e causou grande comoção entre os moradores da cidade paraibana.
Rafinha Banana é conhecido por possuir quase 20 lojas de preço único, sendo três delas em Poços de Caldas, além de já ter disputado as eleições municipais de 2024 como candidato a vice-prefeito de São Bento.
Prisão em condomínio de luxo
A prisão foi realizada após integração entre as Polícias Civis da Paraíba e de Minas Gerais. Rafael foi localizado em um condomínio de alto padrão e capturado em cumprimento a mandados de prisão e de busca e apreensão.
Após ser detido, foi encaminhado à 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil e transferido para o Presídio de Poços de Caldas, onde permanece à disposição da Justiça.
Motivação sob investigação
A principal linha investigativa aponta para um possível desentendimento comercial entre os dois sócios no ramo de apostas. As investigações continuam para apurar todos os envolvidos no caso e esclarecer completamente a motivação do crime.
 
Rafinha chegou a ser preso inicialmente em São Paulo no dia 17 de outubro de 2024, e transferido para o PB1, penitenciária de segurança máxima em João Pessoa. No entanto, ganhou liberdade provisória em dezembro do mesmo ano.? (veja a matéria de 8 /11/2024 sobre sua prisão)?
 
O empresário Rafael Silva Cavalcante, conhecido como Rafinha Banana, que disputou o cargo de vice-prefeito de São Bento, no Sertão da Paraíba, nas eleições municipais 2024 e que estava preso desde 17 de outubro suspeito de ser mandante do assassinato do também empresário Valdenilson Dantas de Oliveira, no dia 9 de outubro, foi transferido para um presídio na Paraíba, junto com outros dois suspeitos.
Eles desembarcaram no estado nesta sexta-feira (8), de acordo com a Polícia Civil. A prisão dos três aconteceu em São Paulo. Rafinha e Valdenilson eram sócios.
A Polícia Civil, contudo, não informou para qual presídio no estado eles foram transferidos. Um quarto suspeito da morte do empresário foi preso no Rio Grande do Norte e não deve retornar para a Paraíba pois é natural do estado onde foi preso.
De acordo com as investigações, Rafinha e Valdenilson eram sócios de uma bet, uma casa de apostas, e o crime pode ter relação direta com este fato. A Polícia Civil ainda não deu mais detalhes da investigação.
Valdenilson Dantas de Oliveira tinha 49 anos e foi morto a tiros em uma lanchonete em frente à igreja matriz de São Bento, na Paraíba. Durante o ataque, uma mulher que trabalhava no estabelecimento onde aconteceu o crime, também foi atingida por disparos nas pernas.
Ele chegou a ser socorrido por familiares após os disparos, mas não resistiu aos ferimentos. Valdenilson era dono de uma academia, restaurantes e casas de apostas na cidade.
No dia do crime, a Polícia Militar informou que pessoas que estavam no local não souberam dizer se o crime foi cometido por uma ou mais pessoas.
Além do empresário Rafinha Banana, outras três pessoas foram presas suspeitas de participação na morte de Valdenilson. A Polícia Civil informou que dois suspeitos foram presos em São Paulo, onde também estava Rafinha, e o outro no Rio Grande do Norte. Os nomes dos três não foram divulgados.
Compra de bolo por valor exorbitante e operação policial
Durante o primeiro turno das eleições, Rafinha Banana foi alvo de uma operação contra compra de votos e aliciamento violento de eleitores. A investigação começou após Rafinha comprar um bolo por mais de R$ 100 mil em um leilão da igreja da cidade de São Bento.
Durante a operação foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, todos na cidade de São Bento.
Segundo a Polícia Federal, através de controle de território, os investigados estariam exercendo influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de associação criminosa e uso de violência para coagir o voto.
Vários dos envolvidos nos crimes citados possuem extensa ficha criminal, inclusive por crimes violentos, o que levava aos cidadãos, por medo, a concordar em votar em candidato determinado pela organização.
A chapa que Rafinha Banana integrava como vice na disputa eleitoral foi derrotada nas urnas.
 
Foto Grande e foto 1: prisão no Condomínio
Foto 2: Valdenilson Dantas de Oliveira, sócio assassinado
Foto 3: Bolo de R$ 100.000,
Foto 4: Rafinha Banana, quando da prisão em São Paulo
Foto 5: Rafinha e Valdenilson
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