Comunicado sobre a Homenagem às vítimas do covid
Na semana passada, o Parabrisa publicou uma homenagem com o nome, idade, data de falecimento e algumas das fotos das 389 pessoas que faleceram vítimas do covid na cidade de São João da Boa Vista.
O título era 389 saudades.
Apesar da matéria ter comovido a maioria das pessoas que leram, amigos e parentes dos citados, familiares de cinco das pessoas relatadas na homenagem contestaram que elas tenham o covid como causa da morte.
Das cinco, três afirmaram que, apesar de na certidão de óbito constar covid, a causa da morte foi outra e que se desentenderam com médicos e órgão oficiais sobre isso.
Uma, que a causa foi câncer. E outra, que a pessoa morreu por outra doença, mas que pegou covid no hospital, não sendo esta a causa do falecimento.
Para evitar especulações, não vamos citar aqui quais foram.
O Parabrisa vêm, desde o começo da pandemia, cruzando as informações sobre os falecidos, com buscas em bancos de dados, a familiares, boletins oficiais, cemitério e funerárias.
Ter falecido pelo covid, com o covid ou com suspeita de covid, impediu que as pessoas velassem seus mortos como desejavam.
Muitas vezes, o enterro foi feito sem possibilidade de cerimonia alguma.
A maioria dos falecidos foi enterrada na "Ala Covid", uma área do cemitério aberta especialmente para as vítimas (ou suspeitas) do covid. Ou era enterrado ali, em uma lona preta lacrada, ou em uma gaveta no tumulo da familia (neste caso, o tumulo só poderia ser utilizado novamente após 12 anos). Isto é, caso houvesse algum falecimento na família, não poderia ser enterrado neste jazigo.
O número de pessoas sepultadas na "Ala Covid" é superior ao relatado nos boletins. Acreditamos que isso tenha ocorrido por serem casos suspeitos, mas depois não confirmados, ou pessoas falecidas em outras cidades e enterradas em São João.
Importante ressaltar que o Parabrisa sempre se baseou em informações públicas e concretas, pesquisadas durante todo o período da pandemia.
Mesmo assim, caso alguma familiar ainda conteste o publicado, o Parabrisa está aberto para esclarecimentos, inclusive para conhecer os casos em que contestam a veracidade do atestado de óbito e torná-los publicos, caso queiram.
compartinharenviar informaçõesenviar foto comentarO título era 389 saudades.
Apesar da matéria ter comovido a maioria das pessoas que leram, amigos e parentes dos citados, familiares de cinco das pessoas relatadas na homenagem contestaram que elas tenham o covid como causa da morte.
Das cinco, três afirmaram que, apesar de na certidão de óbito constar covid, a causa da morte foi outra e que se desentenderam com médicos e órgão oficiais sobre isso.
Uma, que a causa foi câncer. E outra, que a pessoa morreu por outra doença, mas que pegou covid no hospital, não sendo esta a causa do falecimento.
Para evitar especulações, não vamos citar aqui quais foram.
O Parabrisa vêm, desde o começo da pandemia, cruzando as informações sobre os falecidos, com buscas em bancos de dados, a familiares, boletins oficiais, cemitério e funerárias.
Ter falecido pelo covid, com o covid ou com suspeita de covid, impediu que as pessoas velassem seus mortos como desejavam.
Muitas vezes, o enterro foi feito sem possibilidade de cerimonia alguma.
A maioria dos falecidos foi enterrada na "Ala Covid", uma área do cemitério aberta especialmente para as vítimas (ou suspeitas) do covid. Ou era enterrado ali, em uma lona preta lacrada, ou em uma gaveta no tumulo da familia (neste caso, o tumulo só poderia ser utilizado novamente após 12 anos). Isto é, caso houvesse algum falecimento na família, não poderia ser enterrado neste jazigo.
O número de pessoas sepultadas na "Ala Covid" é superior ao relatado nos boletins. Acreditamos que isso tenha ocorrido por serem casos suspeitos, mas depois não confirmados, ou pessoas falecidas em outras cidades e enterradas em São João.
Importante ressaltar que o Parabrisa sempre se baseou em informações públicas e concretas, pesquisadas durante todo o período da pandemia.
Mesmo assim, caso alguma familiar ainda conteste o publicado, o Parabrisa está aberto para esclarecimentos, inclusive para conhecer os casos em que contestam a veracidade do atestado de óbito e torná-los publicos, caso queiram.
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28/03 16:31
Uma bela homenagem, muito triste, mas é a nossa realidade.
Arlindo Orlando
Sjbv
28/03 17:50
Onde está essa Homenagem às vítimas do covid? Não encontrei aqui no site
Marta Cassiano
Sjbvista
28/03 19:15
Boa noite!!Que bom que colocaram essa matéria. Pois a minha mãe está na foto dessas 389 pessoas.Eu não tenho problema de dizer o nome dela.Pois acompanhei toda doença de minha mãe. Fiquei com ela 3dias no hospital.tenho os laudos dos médicos tanto da clínica do cardiologista.quanto os laudos do hospital. Tenho também o atestado de óbito dela com todas as causas morte.Achei uma falta de respeito .Pubicarem foto sem ao menos nos comunicar.E com mentiras.se tivesse morrido por Covid.
Marta Cassiano
Sjbvista
28/03 19:20
Quero também que retratam o que publicaram ,pois minha mãe teve "velório ".E não foi que estava internada e pegou Covid não. Respeito todas as famílias que perderam seus entes para essa doença. Perdi muitos amigos"a".o nome de minha mãe era .Zoraide Fernandes Cassiano.estou á disposição para qualquer esclarecimentos.já que não me pediram autorização para fazer essa publicação.
Victor
SJBV
31/03 15:25
Senhora, aparentemente incluíram erroneamente a sua mãe dentre as 389 vítimas por consequência da covid, mas não se preocupe, isso não é uma sentença, nem foi feito com a intenção de denegrir sua imagem, foi apenas uma falha na edição da notícia, que foi inclusive removida. A intenção da notícia era homenagear as "saudades", que, no caso da covid, foram tão negligenciadas durante a pandemia por um tolo embate ideológico. Sua mãe é falecida também, por outras enfermidades, e, como tantas outras pessoas, consta no obituário do jornal, em memória, com diversas mensagens de pessoas a quem ela deixou saudade.
Estevao
28/03 20:58
Nossa gente, foi só uma homenagem... Credo...Criam caso pra tudo pelo amor de Deus...
