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Águas da Prata participa de debate sobre mineração em terras raras
Águas da Prata|comunicados|18/11 13:23|92 visualizações
Na manhã desta terça (18), uma comitiva de Águas da Prata esteve na Assembleia Legislativa de Minas Gerais defendendo as posições contarias do município em relação à mineração de Terras raras na região.
 
O prefeito Carlos Henrique esteve acompanhado do Secretário Municipal de Meio Ambiente, Marcos Santos, do presidente da câmara, Rafael Dezena e da vereadora Lucinda Noronha. Ambientalistas e populares de Águas da Prata também acompanharam o debate.
 
CONTAMINAÇÃO DO SOLO
"Estamos sendo negligenciados nessa questão que pode impactar a vida de todos os pretenses. Precisamos de mais informação. Sempre que pedimos, somos evitados. Temos 5 engarrafadoras de Água na cidade, imagina se o solo é contaminado, o tamanho do nosso prejuízo? Não vamos admitir isso", disse o prefeito, agradecendo o convite da Assembleia mineira.
 
DEBATE DE IDEIAS
De acordo com a Assembleia, o objetivo da audiência foi debater os impactos socioambientais e socioeconômicos da mineração de terras raras no planalto vulcânico de Minas Gerais, diante das preocupações significativas quanto a possíveis riscos ambientais e impactos sociais e econômicos nas comunidades locais.
 
PARABÉNS ÁGUAS DA PRATA
A deputada Bella Gonçalves (PSOL), que presidiu a sessão, cumprimentou a participação dos pratenses. "Importante essa participação de Águas da Prata. Ficou claro que há uma constante essa negligência da mineração ao município", ela também se comprometeu a levar os questionamentos em relação aos impactos da mineração de terras raras em Águas da Prata para órgãos federais competentes.
 
COMPROMISSO PRATENSE
Rafael Dezena fez questão de salientar os esforções que o legislativo pratense vem fazendo nessa questão "Estivemos na ANA, Agencia Nacional de Águas e Saneamento Básico, na Fundação Mata Atlântica, na SP Águas entre outras instituições estaduais e federais pedindo apoio. Águas da Prata vem sendo ignorada tanto nos estudos quanto na participação das decisões. Estamos aqui para reforçar o compromisso da Câmara de Águas da Prata com a defesa do nosso município. Fizemos o que estava ao nosso alcance até aqui. Águas da Prata precisa de um estudo sobre o impacto que a cidade vai ter com a mineração, vamos continuar nessa luta".
 
INCONGRUÊNCIAS NOS ESTUDOS
Já a vereadora Lucinda Noronha trouxe dados técnicos a discussão, mostrando os riscos reais que a mineração pode trazer ao meio ambiente de Águas da Prata, bem como falhas nos estudos feitos até aqui. "O estudo do projeto Colosso é incongruente, pois limita os dados à Minas Gerais. O mesmo estudo prevê a captarão em solo de Águas da Prata. Se o empreendimento cruza limites estaduais, porque o licenciamento é conduzido só em Minas?".
 
A LUTA CONTINUA
A comitiva pratense encerrou sua participação deixando claro que vai continuar nessa luta contra a maneira como os estudos vêm sendo conduzidos, inclusive ignorando Águas da Prata. Prefeitura e Câmara vão continuar acessando órgão estaduais e Federais, como IBAMA, ANA E Até Ministério Público para que fique claro o tamanho real do impacto que a mineração de terras raras pode trazer para o município de Águas da Prata.
Marco Moraes - Jornalista
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